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domingo, 10 de maio de 2009

14 dias.


14 dias. Não duas semanas. Duas semanas parece menos tempo. E eu tô com medo. Não quero mais que chegue logo. Não quero que chegue rápido e passe em um piscar de olhos. Porque se (quando) isso acontecer, o que eu vou fazer depois? Não vai ter mais nada pra eu esperar ansiosamente. As bandeirinhas no peito não serão mais necessárias e eu sei muito bem o que é o vazio que fica no peito depois que uma coisa que você esperou tanto e batalhou tanto pra conseguir passa. Sei que logo depois (talvez não no dia seguinte, quando as memórias ainda iluminarão a memória) vai me bater uma tristeza e uma sensação de perda imensa. O pensamento de que eu posso nunca mais reviver aquilo. E sei que vai demorar pra essa sensação adormecer. Adormecer, não ir embora, porque embora ela nunca irá. Vai estar sempre lá, pronta para despertar e atormentar meus pensamentos.
Também tem outra coisa. Talvez até mais assustadora que a primeira. Eu irei vê-lo(s). Isso poderia soar como uma coisa boa, mas só na hora. Só durante aproximadamente duas horas. Durante duas horas será maravilhoso. Mas depois... sempre o depois!! Depois vai bater uma angústia. Por perceber que ele(s) realmente existe, que é de carne e osso, vê-lo(s) tão perto e ao mesmo tempo tão longe, [i]so obviously out of my league[/i]. Depois, ao ver uma foto, vídeos, ou qualquer coisa relacionada a ele(s) aquela sensação incômoda irá voltar. E eu não vou poder fazer nada.
Mas nada disso é o bastante para me impedir de ir ao Chevrolet Hall no dia 24 de maio. Porque nada disso se compara a alegria que eu vou sentir quando ouvir a voz dele(s), quando vê-lo(s) bem na minha frente, quando perceber que ele(s) pode(m) estar mais perto do que eu imaginava. Mesmo que seja só por umas duas horas.

4 comentários:

Elisa Rubio disse...

Não é uma sensação super estranha? Quer dizer... Falta pouco tempo e depois o que a gente vai fazer? É uma coisa meio inexplicável que quando passa depois você fica, e agora? Eu sei completamente como você está se sentindo, e pra mim está tão longe mas estã tão perto! É completamente assustador,

Lari Moreira disse...

' JKSIAJSIOJ é do mal essa sensação. eu sei como é =/ mas abafa, se duvidar a teoria do caos (?) pode te levar a casar com algum deles :D' beijosmiil, gataaa ! :O'

Elisa de Luzia disse...

Tens que te informar mais! O curso de Relações Internacionais abriu no ano passado, na UFPE :))
Ter esse medo é comum no jornalismo, devido, como eu disse, à falta de apoio que temos do país, mas pelo jeito é isso mesmo que você gosta! :D Vá em frente, então. Se não aqui, lá fora talvez a gente consiga respaudo na área, né?
Pô, véi... Eu tive que estudar muuuito mesmo :/ Mas eu sempre fui muito tranquila com relação aos estudos (vulgo CDF hihi). Não endoidei o cabeção e nem deixava de sair pra estudar. Quem fixa muito no vestibular acaba nem passando, porque esquece de equilibrar as coisas, sabe? Em primeiro lugar, eu fiz yoga. Acredite, boa parte da prova é emocional, e estar nervosa pode acabar com a mais inteligente das pessoas. Depois eu fui pro mais objetivo. Estudei PRA VALER as específicas e escolhi uma não específica pra fazer o diferencial na 1a fase (física, no meu caso). Funcionou comigo e eu achei que foi uma boa forma de balancear as coisas :B Difícil pra passar é; ano passado jornalismo só ficou atrás de medicina e direito, com relação à concorrência :~ O negócio é se garantir na redação. Ela tem peso 3, junto com inglês, e é a mais importante, no fim das contas. E relaxa quanto a já estar cansada de estudar, é assim mesmo. A tendência é piorar (sem querer assustar hehe), principalmente no 2o semestre. Quando tu sentires que tás saturada, pára mesmo. Continuar só piora as coisas :~

Elisa de Luzia disse...

Não tá abusando de jeito nenhum, relaxa! hehe Eu gostaria de ter tido algm do curso pra me ajudar quando era a minha vez :))
Vê, o vesibular mudou agora, como deves saber. A "1a fase" vai ser o ENEM, mas a 2a permanece. As específicas de jornalismo são: história, literatura e lingua estrangeira (espanhol, inglês ou francês, você escolhe). Por desencargo de consciência, procura confirmar isso, vai que deu a doida aí e as coisas mudaram, vai saber! hihi :B
Pô, muuuuuito bom que tu faças meditação. Mara mermo :)) Vai te ajudar e muito, vais ver.
Bom, então se tu te garantes mermo na redação, o negócio é estudar as específicas. O único cursinho que eu fiz foi de história, porque acho que o colégio não tem tempo pra cobrir o conteúdo, sabe? Quanto à literatura, foca em MODERNISMO, ele é basicamente 70% da prova, e isso é uma tendência que se repete há anos. De resto, eu nunca gostei da ideia de ter um HORÁRIO DE ESTUDO como esses que as pessoas fazem, sabe? Eu organizava os estudos pelo que EU achava que era mais importante pro momento. Então tipo, os eu fechava todos os primeiros assuntos das matérias, depois os segundos, e assim por diante, pra tmb não deixar que uma se saísse com relação às outras, tlgd? Mas como as disciplinas não têm o mesmo número de conteúdos, eu priorizava a minha não específica - como eu te falei antes - e as específicas. Com um detalhe: NÃO PERCA SEU TEMPO COM BIOLOGIA! O assunto é giganooorme e a prova é uma merda. Eu te aconselharia a estudar por um volume único (Armênio, pode ser) e não se preocupar tanto. Mas pode ser que contigo seja diferente e tu precises organizar direitinho os horários, com hora marcada e tudo. Bom, aí depende de cada um, mas eu continuo pensando que a melhor maneira é seguir por aquilo que você sente que precisa mais, ou até aquilo que você tá afim, mesmo, pra não ser tãão sacal.
Pô, eu tô amando o curso MERMO, véi. A gente paga 5 cadeiras: Português 3, Sociologia, Metodologia do Ensino, História das Artes e Língua Estrangeira. Nenhuma tem muito a ver com jornalismo, o que torna o 1o período um pouco chato, sabe? Apesar disso, Português 3 fala bastaaaante sobre a área, e a gente tá o tempo todo em contato, até por ele ter sido radialista, sei que. Dizem que no 2o período as coisas melhoram :D