A ansiedade fazia minhas mãos tremerem enquanto eu esperava a fila da sala 5 começar a andar para finalmente me acomodar na cadeira do cinema e ter que esperar mais dez minutos de atraso até o filme começar. Pelo menos os trailers não foram exibidos. Mas 00:15, quando o filme começou, ninguem foi capaz de segurar o grito de excitação. O longa tão esperado por inúmeros fãs finalmente estava ali.
O mundo mágico está tomado por Voldemort, o medo está presente em todos os cantos da vida bruxa e Harry, Rony e Hermione têm a missão de achar as Horcruxes restantes feitas por Você-Sabe-Quem e devolver a paz e a liberdade aos bruxos.
A parte 1 do Relíquias da Morte serve de introdução explanatória para o movimentado filme que virá em seguida. Ele se concentra nos detalhes, segue fielmente a estória de Rowling e, por isso, há uma sensação de calma e familiaridade intercalada com cenas efetivas de ação e ótimos duelos de varinhas.
A metade de um livro distribuída no tempo que geralmente é usado para um livro completo dá espaço para tiradas hilárias, fidelidade à obra original e personagens que custaram a aparecer, como Gui Weasley e Mundungo Fletcher. Gui, à propósito, é lindo e seu casamento com Fleur é encantador.
Creio eu que o ponto central dessa parte é o amadurecimento do trio principal, que agora tem um caminho árduo a trilhar, enquanto lida com seus problemas pessoais. A escassez de efeitos especiais chama nossa atenção para a atuação de Daniel Radcliffe, Emma Watson e Rupert Grint, guias desse filme mais do que todos os outros, mostrando que também amadureceram desde sua primeira ida à Hogwarts.
Apesar de sombrio, com mortes de personagens amados, o longa arranca risadas mantendo as partes mais engraçadas do livro. A sequência que nos esclarece o Conto dos Três Irmãos é belíssima, uma mudança inesperada no formato dos filmes da série.
Os fãs verão este como o melhor até agora, os leigos terão um ótimo motivo para ir ao cinema.
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